As melhores opções para começar a investir

Muitas pessoas pensam em começar a investir, mas esbarram no mesmo dilema, a falta de conhecimento. Saber qual o melhor tipo de investimento, em geral, é a maior dificuldade. Para auxiliar quem está iniciando, preparamos este texto para o nosso blog com o objetivo de esclarecer as dúvidas mais recorrentes.

Antes de entender melhor quais são as alternativas à disposição, é preciso saber em que perfil você se encaixa: conservador, moderado ou arrojado. O primeiro, o nome já indica, é aquela pessoa que se importa muito com a segurança do investimento. Enquanto o moderado é uma mistura de conservador e arrojado, ou seja, se preocupa com a segurança, mas se arrisca. Por fim, temos o arrojado, que é aquele que tolera mais o risco – inclusive eventuais perdas. 

O primeiro passo para começar a investir

Compreender a diferença entre renda fixa e variável é fundamental para os novos investidores. De forma genérica, a renda fixa é aquela que permite prever os ganhos, já que a taxa de juros que incide sobre o valor é fixa. No caso da variável, o nome é justamente porque não há como prever os ganhos, já que os valores oscilam de acordo com fatores econômicos e políticos, por exemplo.

De qualquer forma, se você pretende investir na bolsa ou quer seguir uma linha mais conservadora, para começar é necessário compreender detalhadamente sobre o assunto.

O que é renda fixa?

A renda fixa é a aplicação na qual o investidor sabe quanto ganhará sobre o valor aplicado no momento do aporte. Isso ocorre porque esse tipo de produto tem data de vencimento já estabelecido, além disso, sua rentabilidade será de acordo com a Taxa Selic e com o IPCA – indicadores predeterminados. Desta forma, a previsibilidade pode ser boa para os investidores mais conservadores. O ponto negativo é, em geral, render menos do que outras opções disponíveis.

Tipos de renda fixa

Existem dois tipos de renda fixa: os títulos públicos e os privados. Veremos a seguir as distinções entre eles.

Títulos públicos: tratam-se de títulos emitidos pelo Tesouro Nacional visando captar recursos, por isso levam esse nome. O valor deste tipo de investimento pode ser usado para financiar a dívida pública brasileira, para projetos ou até mesmo investimentos governamentais, tais como saúde e educação.

Caso você opte por empregar seu dinheiro nessa modalidade é necessário escolher uma corretora, abrir uma conta ou investir diretamente por meio da Plataforma do Tesouro Nacional, onde ocorre a negociação. 

Um ponto importante que necessita de atenção é a tributação. Neste caso temos o IOF, que é cobrado somente se o valor da aplicação permanecer por menos de 30 dias, e o imposto de renda, que atende à regra regressiva. Ela funciona da seguinte maneira: quanto mais tempo o valor ficar aplicado, menor será a alíquota cobrada – inicia com 22,5% para aplicações de 180 dias e segue até 15% para rendimentos com investimentos superiores a 720 dias.

Títulos privados: são papéis emitidos por bancos ou empresas privadas. Também seguem a lógica que você empresta o dinheiro e é ressarcido com o rendimentos dos juros. Ainda é possível encontrar títulos privados que são de renda fixa, porém eles levam outro nome: crédito privado.

Os títulos privados podem ser de dois tipos: títulos bancários ou corporativos. Conforme indicado no nome, os bancários são emitidos pelos bancos. Os conhecemos como: Certificado de Depósito Bancário (CDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCI); Letra de Crédito do Agronegócio (LCA); Recibo de Depósito Bancário (RDB); e Letra Imobiliária Garantida (LIG).

Quando falamos em títulos corporativos de renda fixa estamos nos referindo aos documentos emitidos por empresas privadas, para que elas invistam e financiem seus projetos. Em geral, eles têm prazos mais dilatados e por isso trazem maior retorno. Neste caso, as opções são as seguintes: Debêntures; Debêntures Incentivadas (projetos de infraestrutura para utilidade pública); Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRA); Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA); e Fundos de Crédito Privado.

O que é renda variável?

Agora que já sabemos o que é renda fixa fica mais simples compreender que a variável não dá conta dos rendimentos no momento da aplicação, logo você não sabe quanto receberá ou se até mesmo poderá perder dinheiro com a operação.

Como já explicamos anteriormente, o fato deve-se aos valores estarem ligados a ativos que apresentam oscilações, pois seus preços dependem da lei da oferta e da demanda. 

Tipos de renda variável

Existem mais de dez tipos de renda variável, como ações, fundos de ações, fundo de renda variável, derivativos, contratos futuros, câmbio, mercado de opções, commodities, fundos imobiliários, produtos agrícolas, e Exchange Traded Fund, ou fundos de índice (ETF).

Entre os indicadores, sem dúvidas, o Índice Ibovespa é o mais importante. Inclusive, a maior parte dos fundos têm como foco terem mais atração que o indicador, que é utilizado como representação média das ações que têm maior negociação na Bolsa de Valores.

Porém, aqui vale mencionar o mito de que é necessário muito dinheiro para aplicar em renda variável, o que não é exatamente verdade. É claro que um montante maior rende mais rápido, mas mesmo com pouco é possível começar. Nesse sentido, a orientação de um profissional com expertise em investimentos pode ser uma alternativa.

Veja as melhores alternativas para começar a investir