O que é o Pró-Labore?
Todo empreendedor tem o direito de receber pelo seu trabalho. Esse salário pelas atividades realizadas é conhecido como pró-labore. No entanto, muitos empresários ainda têm dúvidas se devem receber um salário fixo ou tirar seu sustento do lucro da empresa.
Para ajudar você entender o que é o pró-labore, preparamos um conteúdo completo com tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Aqui você vai entender como calculá-lo e sua importância para a saúde financeira de um negócio. Vamos nessa? Boa leitura!
O que é pró-labore?
O pró-labore é a remuneração do dono da empresa e seus sócios pelo trabalho realizado. Todo sócio que atua ativamente em algum tipo de função administrativa tem direito ao pró-labore. Desse modo, esta remuneração fixa pode ser definida com base nos salários de mercado para a mesma tarefa exercida pelo sócio.
Além disso, também é necessário o recolhimento das devidas contribuições previdenciárias, como o INSS, conforme determina o artigo nº 12 da Lei 8.212/91. É importante informar que o sócio-investidor não tem direito ao pró-labore.
Como definir o valor pró-labore?
Diferente do salário de um colaborador, no pró-labore os próprios sócios definem quanto cada um irá receber pelos seus serviços. A única exigência é que o valor não pode ser menor que o de um salário mínimo. A empresa também não é obrigada a fornecer adicionais como férias ou 13º salário.
Uma das indicações para calcular um valor justo do pró-labore é levar em consideração o que um colaborador contratado receberia para fazer o trabalho, além de avaliar o tamanho e o lucro da empresa. Assim, recomendamos calcular: média salarial do CLT + 40%, já que os sócios não ganham benefícios.
É importante mencionar que o pró-labore deve ser pago a partir do momento que a empresa faturar. Ou seja, se o negócio iniciou suas atividades em maio, mas só passou a faturar em agosto, o pagamento do pró-labore deve acontecer a partir de agosto.
Quais impostos incidem sobre o pró-labore?
O pró-labore também não está livre de impostos. É necessário gerar uma guia chamada GPS (Guia de Previdência Social) para o pagamento das obrigações fiscais.
No caso das empresas optantes pelo Simples Nacional, o sócio terá que recolher 11% de INSS e pagar o Imposto de Renda (IR) de acordo com a tabela da Receita Federal.
Já as empresas não optantes pelo Simples Nacional devem pagar encargos de 20% sobre o valor do pró-labore. Para os sócios, será retido na fonte ou deduzido o valor bruto de 11% do INSS e IRRF conforme tabela da Receita Federal. Outro detalhe é que para o pró-labore com valor maior que R$1.903,98 precisa ter IR descontado na fonte.
Pró-labore e a saúde financeira de um negócio
Como vimos, o pró-labore é o salário do administrador, e não tem nada a ver com o lucro da empresa. É imprescindível definir um valor adequado para o pró-labore, e separar a conta pessoal da jurídica para evitar o desequilíbrio no fluxo de caixa.
Além disso, o pró-labore permite ter informações mais assertivas sobre a situação da empresa, tomar novas decisões e garantir a saúde financeira do seu negócio. Se você ficou com alguma dúvida sobre o assunto, entre em contato com nossos especialistas.
O que é faturamento e o que ele diz sobre um negócio?
Faturamento é um dos principais indicadores de sucesso de um negócio. Ele é usado para medir o tamanho de uma empresa e calcular os impostos que devem ser pagos ao governo, por exemplo.
O conceito parece ser óbvio, mas algumas vezes é compreendido como o valor do lucro da empresa e não é apenas isso. Por isso, escrevemos este artigo para te ajudar a entender melhor o que é faturamento, quais são os tipos e o que ele diz sobre um negócio. Acompanhe a leitura!
Entendendo melhor o que é faturamento
O faturamento é a soma de vendas realizadas ou serviços prestados em certo período. Normalmente, essa medição pode ser feita uma vez ao mês ou anualmente. Assim, um escritório de contabilidade que cobra R$ 1 mil pela consultoria e presta esse serviço para 10 clientes em um mês, terá faturamento mensal de R$ 10 mil. No entanto, é importante observar que esse valor não reflete o lucro obtido no período, já que incidem impostos e os gastos para a manutenção do negócio.
É por meio do faturamento que uma empresa se enquadra em algum porte: Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) ou Empresa de Médio e Grande Porte.
Além disso, ele permite calcular os impostos que devem ser pagos ao governo, manter o fluxo de caixa e outros indicadores para obter melhores resultados no negócio. Com isso, é fundamental conhecer os tipos de faturamento, bruto e líquido.
O que é faturamento bruto?
O faturamento bruto é o valor que a empresa recebe por meio das vendas ou prestação de serviços em um determinado período. Ou seja, o faturamento cresce sempre que produtos ou serviços são vendidos.
Para calcular o valor faturado, é necessário multiplicar o preço de cada produto ou serviço prestado pela quantidade de vendas no período (mensal ou anual). Sendo assim, para chegar ao valor do faturamento bruto, basta calcular: preço de venda x quantidade vendida.
O que é faturamento líquido?
Já o faturamento líquido é igual ao faturamento bruto menos os impostos cobrados sobre cada operação de vendas. Ele também pode ser calculado mensalmente ou anualmente, porém, para se ter mais controle e uma melhor estimativa dos custos das operações, é recomendado que o cálculo seja mensal.
Para saber o faturamento líquido de uma empresa basta calcular: faturamento bruto – impostos – dedução de vendas. Na dedução de vendas são descontadas as vendas e contratos cancelados, além dos produtos devolvidos.
A partir dessas informações, os empreendedores conseguem ter uma noção da margem de lucro da sua empresa e alterar estratégias de vendas caso necessário. Agora que você já sabe quais os tipos de faturamento e como calcular cada um, entenda a diferença entre lucro e faturamento.
Não confunda lucro e faturamento
Como abordamos, o faturamento é a receita originada da venda de produtos ou serviços prestados. Por sua vez, o lucro é todo dinheiro que sobra após descontar os gastos em relação às receitas de um certo período. Assim, os gastos devem ser bem controlados para que o valor faturado se converta em lucro e a empresa não fique no prejuízo.
A importância de acompanhar o fluxo de caixa
Acompanhar o fluxo de caixa e manter os relatórios atualizados é essencial na gestão financeira de qualquer negócio, pois ajuda a identificar os períodos onde ocorreram aumento ou queda nas vendas. Com isso, é possível buscar novas soluções para evitar problemas financeiros, e ter visão a longo prazo para que seu faturamento aumente no futuro.
Outro detalhe importante é separar as contas da empresa das contas pessoais para conseguir identificar o lucro real. Agora que você entendeu a importância do faturamento em um negócio, não deixe de acompanhar nossos conteúdos para ficar atualizado.
Quais são e como funcionam os regimes tributários?
Durante o processo de abertura de uma empresa, é necessário tomar várias decisões. Entre elas, a escolha do regime tributário, essencial para a gestão financeira de qualquer empresa.
Para te ajudar a escolher o melhor regime para o seu negócio, criamos um conteúdo completo com os principais pontos e características de cada um. Acompanhe os tópicos a seguir!
O que são os regimes tributários?
Os regimes tributários são um conjunto de normas e leis que definem quanto e quais tributos uma empresa deve pagar ao governo. Para cada regime existe uma alíquota que deve ser aplicada, isto é, um percentual utilizado para calcular o valor de cada tributo.
Desse modo, alguns critérios como o porte, tipo de atividade exercida e o faturamento da empresa são fundamentais para o empreendedor selecionar o regime mais adequado para o seu negócio, sendo eles: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Veja a seguir o formato de cada regime.
Tipos de regimes tributários
1. Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime tributário instituído pela Lei Complementar 123 de dezembro de 2006, com o objetivo de simplificar o pagamento de impostos de Microempresas (ME), que possuem faturamento igual ou inferior a R$ 360 mil, e Empresas de Pequeno Porte (EPP), cujo faturamento deve estar entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões por ano.
Com alíquotas que variam de 4% a 22,90% divididos em seis anexos conforme as atividades desenvolvidas e o faturamento da empresa, quem se enquadrada no Simples Nacional precisa recolher diversos impostos em uma única guia que é o Documento de Arrecadação do Simples Nacional, conhecida como DAS.
2. Lucro Presumido
Neste regime, o tributo calculado tem como referência a receita da pessoa jurídica. Ele é ideal para as empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano, uma vez que o recolhimento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) variam entre 1,6% e 32%, conforme a atividade exercida pela instituição.
Já a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e o Programa de Integração Social (PIS) são calculados de maneira cumulativa, ou seja, as compras das empresas não geram abatimentos desses impostos, sendo a alíquota de 3,65% sobre o faturamento.
3. Lucro Real
No Lucro Real, o recolhimento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é feito com base no lucro obtido durante o ano.
As alíquotas que incidem sobre esse regime são de 15% sobre o lucro do IRPJ e 9% sobre o lucro do CSLL. Por outro lado, PIS e COFINS podem variar de 0,65% a 7,60% sobre o faturamento. Por isso, este regime é mais complexo e o mais adequado para multinacionais e empresas de grande porte com faturamento superior a R$78 milhões.
O Lucro Real é obrigatório para alguns negócios, como: sociedade de crédito, financiamento e investimento, caixas econômicas, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e capitalização, instituições bancárias, entre outros.
Como escolher o regime tributário adequado para o seu negócio?
Conforme vimos há pouco, existem limitações para cada modalidade de regime tributário. Por isso, é importante contar com o auxílio de profissionais qualificados e especializados para analisar o faturamento, número de colaboradores e todas as informações necessárias da sua empresa, para assim identificar o melhor regime de tributação, evitando prejuízos com pagamentos de impostos desnecessários.
Estrangeiro pode abrir empresa no Brasil?
O Brasil é uma ótima opção de investimento para os estrangeiros por diversos motivos: segmentos de intenso crescimento, público consumidor, recursos naturais, entre outros fatores. Atualmente, há cerca de 75 mil empresas na modalidade Microempreendedor Individual (MEI) formalizadas por estrangeiros, segundo a Receita Federal.
Mas o que um estrangeiro precisa para abrir uma empresa aqui no país e qual o melhor formato para a abertura de um negócio? Entenda melhor nas próximas linhas.
Estrangeiro pode abrir empresa no Brasil?
De acordo com o artigo 972 do Código Civil, todos os brasileiros e estrangeiros, maiores de 18 anos, que se acharem na livre administração de sua pessoa e bens podem abrir empresa no Brasil.
O estrangeiro pode constituir ou ter participações em empresas, porém é necessário ter domicílio aqui no país ou nomear um procurador para representá-lo. Todavia, ele deve estar atento a algumas exigências para cumprir todos os requisitos determinados pela lei e procedimentos burocráticos.
O que é necessário para um estrangeiro abrir uma empresa no Brasil?
1. Estrangeiros com residência fixa ou visto permanente – Para ter acesso ao Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) é necessário comprovar um investimento de pelo menos R$ 150 mil na empresa, e que ela gere emprego para profissionais brasileiros. Mais detalhes desta modalidade podem ser conferidos no Conselho Nacional de Imigração, Resolução Normativa nº 84.
2. Estrangeiros que residem em outros países – os estrangeiros que residem em outros países podem ser sócios ou acionistas de empresas brasileiras. Mas para isso é necessário que ele faça seu registro na Receita Federal para ter um CPF. Além disso, deve estar registrado no Banco Central do Brasil (Bacen), por meio do Registro Declaratório Eletrônico (RDE). Além de ser obrigatório ter um procurador residente no país com poderes para receber citações.
A melhor forma para abrir a empresa
Quando o assunto é a abertura de uma empresa por um estrangeiro, é importante falar sobre os formatos de empresa. Existem três variáveis que precisam ser analisadas: o formato jurídico, o regime tributário e o porte empresarial.
O estrangeiro poderá abrir a sua empresa no formato individual, ou seja, como Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) e a Sociedade Ltda. Para o estrangeiro que mora fora do Brasil, é de extrema importância um procurador para resolver as questões burocráticas junto ao Banco Central e à Receita Federal. Neste caso, o regime tributário do Simples Nacional não poderá ser utilizado.
Assim, tanto no SLU quanto na Sociedade Limitada, é obrigatório o envio de documentos assinados de forma física, além de ter um certificado digital e todos os documentos de procedência estrangeiras registrados no cartório de Registro de Títulos e Documentos, acompanhados de suas respectivas traduções.
Lembrando que o estrangeiro pode ser ainda Microempreendedor Individual (MEI), mas para isso, ele precisa ter o Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) permanente.
Campos nos quais um estrangeiro não pode atuar no Brasil
Existem restrições em algumas áreas de atuação para estrangeiros aqui no país. Algumas atividades precisam ser realizadas por brasileiros, principalmente em casos de empresas individuais, como, por exemplo: área de saúde, cabotagem e navegação, propriedade e administração de jornais e revistas, bem como redes de rádio e televisão, transporte rodoviário de carga e setor de mineração.
Se você é estrangeiro ou conhece alguém que está estudando abrir um negócio no Brasil, entre em contato conosco. Aqui na Leymar, nós podemos te assessorar com os procedimentos necessários de forma especializada e segura.
Outsourcing: O que é e quais as vantagens para sua empresa
Nos últimos anos, o outsourcing tornou-se conhecido entre as empresas. Esse recurso de gestão é usado na forma da contratação de uma ajuda externa visando auxiliar em uma área específica. Mas, afinal, o que é outsourcing e quais as suas vantagens para um negócio?
O que é Outsourcing?
Outsourcing é a contratação de uma empresa especializada em determinado assunto para colaborar nos processos internos. Isso pode ocorrer nas instalações da própria instituição ou em outros locais. Sua principal demanda está ligada aos setores administrativos de uma organização, como atendimento ao cliente, tecnologia da informação (TI), contabilidade, finanças e recursos humanos.
Então, em vez de buscar um profissional no mercado de trabalho, a empresa procura uma equipe especializada na área em que deseja melhorar sua atuação. Assim, o outsourcing colabora com os resultados de uma instituição a partir de melhorias de performance.
Principais vantagens do outsourcing
– Aumento da produtividade: com a contratação de profissionais externos bem capacitados é possível executar o trabalho em menos tempo, agilizar os processos e chegar ao resultado desejado.
– Fortalecimentos dos processos: o outsourcing permite que os gestores se concentrem melhor no planejamento estratégico da empresa.
– Redução de despesas: ao contratar o serviço de uma empresa especializada, os custos com treinamentos e contratações de colaboradores especialistas na área são eliminados.
– Redução dos riscos trabalhistas: o colaborador em outsourcing não tem nenhum vínculo empregatício com a empresa.
Entenda o Outsourcing Contábil
O outsourcing contábil oferece uma gestão concentrada em soluções estratégicas e com profissionais altamente capacitados. Assim, o escritório de contabilidade contratado pode assumir uma ou várias áreas como contábil, departamento fiscal e financeiro, por exemplo.
A Leymar é especialista em outsourcing e possui expertise para assumir diversas áreas internas de clientes. Além disso, operamos dentro dos sistemas integrados como SAP, SAP Business One, Protheus, Logix e RM. Desta forma, nós te ajudamos com as suas necessidades contábeis e você pode manter o foco no seu negócio principal.
Como funciona a automação contábil?
Cada vez mais, a tendência é que os escritórios de contabilidade adotem a tecnologia como um agente em novos modelos de negócio. Com um sistema de automação contábil de alta qualidade é possível reduzir custos, erros e retrabalhos, além de aumentar a produtividade e organizar os processos diários.
Mas você sabe o que é automação contábil? Quais serviços podem ser automatizados e seus principais benefícios? Preparamos este artigo para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. Acompanhe!
O que é automação contábil?
A automação contábil é o conjunto de ferramentas que auxiliam na estruturação dos processos operacionais dentro do escritório de contabilidade. Deste modo, as tarefas são realizadas com mais precisão, além de trazer mais segurança, agilidade e organização nas atividades diárias. Mas quais são os principais serviços automatizados na rotina contábil?
Serviços automatizados na rotina contábil
Como falado, a automação contábil é uma ótima alternativa para trazer assertividade para a contabilidade. Se você ainda não conhece os serviços que podem ser feitos com o auxílio de um sistema de automação, confira abaixo:
- Todas as atividades do escritório, desde atendimento ao cliente até o controle das obrigações fiscais;
- Lançamento de notas fiscais, captura de documentos e envio automático para a nuvem, além do envio de obrigações acessórias para o governo;
- Busca automática na Receita Federal de documentos como NF-e entrada e NF-e saída, CT-e entrada e saída, por exemplo, que exigem alto nível de organização e segurança.
Quais os principais benefícios da automação contábil?
Com a automação contábil é possível analisar dados, cruzar informações e mapear processos de maneira mais ágil e segura. Entre os principais benefícios da deste processo, destacam-se:
- Gerenciamento das informações
Os dados obtidos podem ser integrados e armazenados com segurança. Assim, as informações ficam registradas em um único sistema, o que permite a tomada de decisões mais assertivas;
- Aumento da produtividade
Ao utilizar um sistema automatizado é possível trabalhar de maneira estratégica, gastando menos tempo nas tarefas e aumentando a produtividade da equipe;
- Minimização de erros operacionais
Com a automação é possível minimizar problemas de contabilidade feito manualmente, como registros e análise de informações, além de permitir que a equipe tenha visão estratégica do negócio;
- Relacionamento com o cliente
Um software de alta qualidade ajuda a equipe a estreitar o relacionamento com os clientes, além de permitir cruzar dados e informações, e em casos de problemas, encontrar uma resposta de forma rápida para auxiliar o cliente.
Por fim, a automação oferece soluções práticas para os escritórios de contabilidade, gerando valor e eficiência aos serviços prestados. Ela se tornou essencial para aperfeiçoar os serviços das empresas de contabilidade, além de levantar as reais necessidades dos clientes, sugerir soluções adequadas e treinar equipes.